Comissão de estudantes e professores marcando presença na Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. A educação ambiental faz parte do cotidiano dos alunos da rede municipal de ensino de Ananindeua. Na última segunda-feira (2), estudantes do 6.º ao 9.º ano de três escolas municipais que tiveram seus projetos de ação para mitigação e adaptação às mudanças climáticas selecionados na etapa municipal representaram o município na VI Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, realizada no Hangar Centro de Convenções, em Belém.

Em Ananindeua, as escolas e projetos selecionados na etapa municipal foram:

EMEF Domiciano de Farias, com o projeto “Justiça Climática: o futuro da Terra em nossas mãos”;

EMEF Aimee Semple, com a ação “Territórios de Paz e Sustentabilidade”;

EMEF Senador Álvaro Adolfo, idealizadora do projeto “Reflorescer”.

O evento reuniu iniciativas desenvolvidas por alunos de todo o Estado, com foco em sustentabilidade, cidadania e ações climáticas, que concorreram a uma vaga na etapa nacional da conferência, onde serão apresentadas as melhores propostas do país.

Edvan Conceição sente orgulho enquanto professor da rede municipal de Ananindeua. O coordenador pedagógico Edvan Conceição destacou que a educação ambiental é trabalhada em três níveis na rede municipal de ensino de Ananindeua:

“O primeiro é em sala de aula, quando o professor aborda conceitos fundamentais como sustentabilidade e mudanças climáticas. Depois, seguimos para o corpo técnico da escola, onde os alunos assumem o protagonismo das ações. Por fim, o último nível envolve a comunidade do entorno, com a execução dos projetos”, explicou.

Ele também detalhou que o projeto Reflorescer, da EMEF Senador Álvaro Adolfo, busca integrar a escola com a comunidade, por meio do plantio em áreas que antes eram focos de descarte irregular de lixo, promovendo uma reconstrução ecológica. Para o coordenador, participar da etapa estadual é motivo de orgulho:

“Fico muito feliz, porque o projeto Reflorescer é uma iniciativa que toda a comunidade pode abraçar. Ele não exige grandes estruturas, precisa ser executável. E quando conseguimos colocá-lo em prática, já é um sucesso”, afirmou.

Estudantes das três escolas com projetos selecionados. Para os alunos, a alegria de participar da conferência também vinha acompanhada da expectativa de vivenciar uma experiência única. Antônia Alves, de 13 anos, compartilhou seu entusiasmo:

“Estou achando tudo muito interessante, estou muito feliz e com as melhores expectativas. Mesmo que a gente não ganhe, com certeza já valeu a pena por toda a experiência e o conhecimento que estamos adquirindo”, destacou.