SEHAB e órgão de defesa dos direitos humanos fazem inspeção na localidade destinada para acolher os Warao

06/07/2023 17h44 - Atualizada em 06/07/2023 20h10
Secom

Com a finalidade de promover moradia digna e com acessos ao serviço público de qualidade para os refugiados da etnia Warao, a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), em parcerias com as Defensorias Públicas da União (DPU) e do Estado (DPE), com Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNU) das Organizações das Nações Unidas (ONU) e representantes dos Warao, fizeram uma visita técnica na Ilha da Sassunema, em Ananindeua, para verificar o projeto habitacional para a comunidade dos Warao.  

No município de Ananindeua, são cadastradas 28 famílias que serão beneficiadas com as novas moradias. O Cadastro deve ser feito na Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB).

A ilha da Sassunema faz parte da parte da região insular de Ananindeua, o tempo médio para chegar a comunidade é de 20 minutos, a travessia é feita partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari, furo Bela Vista e chega ao furo de Sassunema.

Para dar mais celeridade na implantação de todas as áreas das quais os indígenas necessitam para uma sobrevivência de qualidade, a Prefeitura de Ananindeua colocou a disposição, além dos agentes das SEHAB, também da Assistência Social e Trabalho (SEMCAT), da (SESAU) e da Secretaria de Gestão de (SEGOV). 

A Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) junto às outras políticas, estão trabalhando juntas para a melhor viabilização de direitos a essas famílias. “Temos um projeto habitacional para os Warao, e nos cederam uma parte da ilha -um novo local- eles poderão fazer suas plantações e reviver a sua cultura, e o apoio das outras secretarias vai garantir os direitos dessas famílias”, explicou Alciney Veras, diretor de Habitação. 

A primeira inspeção foi para apresentar a localidade aos órgão, e apresentar os planos para as moradias. Atualmente, na Ilha da Sassunema são cadastradas mais de 30 famílias ribeirinhas.