Prefeitura de Ananindeua investe na capacitação de mulheres ribeirinhas 

12/11/2021 11h37
Secom

O prefeito de Ananindeua, Doutor Daniel, vem durante toda a sua gestão proporcionando cursos de capacitação que visam a empregabilidade dos cidadãos que estão fora do mercado, visando o desenvolvimento econômico do município. 


No período de 8 a 12 de novembro, 40 mulheres ribeirinhas e agroextrativistas moradores da cidade de Ananindeua participaram do curso de Extensão Geotecnologia, que ocorreu na Associação de Mulheres da Ilha de João Pilatos.


A secretária de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (Semcat), Marisa Lima, ressalta a importância dos cursos para a bioeconomia do município. “Nosso objetivo é democratizar o conhecimento, levando capacitação aos bairros e comunidades, estimulando o surgimento de novos empreendedores, e de pequenas empresas mais preparadas para os desafios do mercado, além de capacitar jovens e adultos para o mercado de trabalho. Assim, fazer com que todos possam crescer e prosperar, inclusive o município com o desenvolvimento bioeconômico”, concluiu a titular da Semcat.


A iniciativa fez parte do projeto Integração Produtiva e Tecnológica para o Desenvolvimento Sustentável e Empreendedorismo Feminino no Pará – Meninas da Geotecnologia (Empodera GEO), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará-IFPA e Universidade Rural da Amazônia-UFRA, com recursos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em parceria com a Semcat.


O projeto tem como público prioritário as mulheres ribeirinhas, com o objetivo de promover a inclusão social e econômica dessa parcela da população por meio de cursos na área do empreendedorismo, manejo de recursos naturais, comercialização da produção local e usos de geotecnologias. As coordenadoras do projeto, prof.ª Natália Cavalcanti e profª Tatiana Pará, destacaram como o curso pode dar visibilidade ao potencial humano e natural da região de ilhas do município.


 “As ilhas de Ananindeua têm um grande potencial, porém ainda é pouco conhecido e explorado na perspectiva do desenvolvimento dos arranjos produtivos locais. As mulheres participantes, que vivem na região, demonstraram força e muita gana para superar os limites cotidianos, que as impedem de realizar seu processo de formação profissional e gestão de suas vidas”, afirmou a profª Natália Cavalcanti, uma das coordenadoras do projeto. Já a profª Tatiana Pará, fundadora do Projeto Meninas da GEO e uma das coordenadoras da ação extensionista, ressaltou como a ilha tem um potencial rico para promover a elevação da renda e que as mulheres são protagonistas estratégicas para o enriquecimento local.


Para Edilene Souza, que trabalha com venda de artesanato e com agricultura, o curso incentivou a investir no seu negócio. “Agora vou colocar em prática tudo o que aprendi, colocar meus produtos na internet e fazer com que a área onde vendo seja localizada corretamente, pois já sei como fazer o mapeamento e fazer com que os meus clientes possam chegar até aqui e comprar. Minha horta já está mapeada”.


Elizangela Silva de Souza, uma das participantes do curso e agricultora, conta sobre a satisfação em saber que agora a ilha onde mora está no mapa. “O curso só veio para somar, agora todos vão saber que existe a Ilha João Pilatos. Quero me unir com as outras participantes para que juntas possamos usar o que aprendemos com os nossos vizinhos e mapear outras ilhas e os produtos que vendemos”.


 Durante o curso, a Ilha de João Pilatos foi mapeada e o resultado foi disponibilizado na plataforma Street Map, o que oferece a oportunidade da região ser visualizada e localizada de qualquer lugar do mundo, além de apoiar nas tomadas de decisão local a partir de projetos nacionais como Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) e TitulaBrasil.


Os cursos na Comunidade João Pilatos, na Ilha João Pilatos, região ribeirinha do município de Ananindeua, continuarão até outubro de 2022  e as chamadas para participação nos cursos podem ser acompanhadas nas redes sociais da Prefeitura de Ananindeua, do IFPA e no Instagram do Grupo Meninas da GEO.


Texto: Rosane Linhares, ASCOM PMA