Plano de Proteção Integral fortalece proteção de crianças e adolescentes em Ananindeua
Secom
Plano de Proteção Integral de Crianças e Adolescentes no Contexto da COP 30.Durante a COP 30, Ananindeua vive um movimento diferente: são equipes caminhando pelas ruas, conversando com moradores, orientando comerciantes e acolhendo dúvidas de turistas que estão no Pará. Esse trabalho faz parte do Plano de Proteção Integral de Crianças e Adolescentes no Contexto da COP 30, coordenado pela Secretaria de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (SEMCAT), em parceria com diversas secretarias municipais, entre elas a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social (SESDS), e o Conselho Tutelar.
Dentro do plano, está a Operação Infância Protegida, que tem como missão aproximar o poder público da população por meio de ações educativas, conscientização e prevenção contra qualquer tipo de violação de direitos de crianças e adolescentes. A operação percorre pontos estratégicos do município distribuindo materiais informativos, orientando sobre canais de denúncia, como o Disque 100, e esclarecendo como qualquer pessoa pode agir ao presenciar situações de risco.
O foco é simples e urgente: reforçar a rede de proteção em um período de intenso fluxo de pessoas, garantindo mais segurança para crianças e adolescentes que vivem ou transitam por Ananindeua durante a COP 30.
Titular da SESDS, Renata Natividade.
A secretária municipal da SESDS, Renata Natividade, ressalta o compromisso integrado da gestão.
“Ananindeua visa proteger de forma integral os direitos das nossas crianças e adolescentes. A Secretaria de Segurança, juntamente com a SEMCAT, vem desenvolvendo esse trabalho durante a COP 30 e pós COP 30, porque sabemos que está ocorrendo um fluxo muito grande de pessoas do mundo inteiro no Pará. Ananindeua é um importante corredor da região metropolitana, e, por isso, estamos fortalecendo nossas ações para garantir que essas crianças tenham proteção integral de toda a rede”, destacou.
Titular da SEMCAT, Francy Pereira, ouvindo moradores.
Para a secretária da SEMCAT, Francy Pereira, o plano é também uma forma de sensibilizar a cidade.
“Este é um trabalho de prevenção, cuidado e diálogo. Quando falamos de proteção integral, falamos de estar presente, de orientar, de fazer com que cada cidadão saiba que criança e adolescente são prioridade absoluta. A COP 30 traz visibilidade, mas o nosso compromisso é permanente. Toda a rede está mobilizada para garantir que nenhuma criança fique desprotegida”, afirmou.
Integrante da operação e coordenadora do CRAS, Joicilene Barradas.Entre as equipes que percorrem os bairros, o sentimento é de propósito. Joicilene Barradas, uma das integrantes da operação e coordenadora do CRAS, contou que a receptividade da população tem sido positiva. “Muitas pessoas não sabiam como denunciar ou nem imaginavam que determinadas situações eram violações. Quando explicamos, quando conversamos com cuidado, vemos as pessoas compreendendo e começando a se responsabilizar também. Cada orientação que damos pode evitar que uma criança sofra. É cansativo, mas é transformador”, relatou.
Com ações contínuas e uma rede mobilizada, Ananindeua reforça o compromisso em garantir que a cidade seja um território de proteção, cuidado e respeito, antes, durante e depois da COP 30. Porque proteger crianças e adolescentes é um dever de todos.


